O rei Suleiman, gigante por natureza, conhecedor de grandes potestades naliganas pelo nome, certamente herdou de seu pai David a consciência de que tinha uma reino poderoso e contava com a protecção divina, assim mesmo conta-nos as escrituras. Já Scander, o Grande, contava com a frase lapidar de Filipe ao dizer-lhe que este deveria ter um reino maior que o dele, e aí surgiu o Faraó Magno que reconquistou o monumental império persa por dentro dele e com sarissas a punho.
Que a história tenha colorido os dois relatos é bem possível. Que a história tenha aprisionado a verdade em nome da fábula é bem possível. Mas é inegável que os dois selos foram condicionados por testemunhos odiosos e apaixonados e que a luta foi reconhecida como luta geral, isto é, como anseio de um povo, seja o povo de clãs de judeus ou seja a cidade-estado da Macedónia.
Hoje as coisas mudam. Ao ver o Brasil ocupado de movimentos dictos populares a bradar o fim de um governo interino, que é a continuidade do deles, pois era da mesma "chapa", eu vejo a selectividade dos protestos que beiram o "vamos fazer a história condenar nossos traidores de segredos". Tal qual o menino de pijama listrados que ia a brincar com o crianças do outro lado, este governo parece querer colocar em outro lado o seu companheiro de arruaças e tratá-lo como distante quando ceam à mesa todas as noites. Todas as vezes.
Protestos como urinar e defecar em foto de um mal quisto nada mais é do que protesto selectivo, pois ignora a fala de um defensor da pedofilia como forma de amor entre pessoas de idades diferentes, este mesmo cuspidor do primeiro. Renega-se a extirpação do ministério da Cultura de um país sem quase nenhum prémio literário ou musical, sem qualquer algum momento de real incentivo e que doa dinheiro a renomados picaretas de plantão. Eis a verdadeira sedição das coisas. O horto das intempéries. O bocado de realidade que é destruída. e a indelicadeza escatólógica de um povo. Mas é como uma propaganda nazista que repetida mil vezes, torna-se verdade, e isto quem diz não sou eu, mas Gobbels, uma das mentes criminosas por detrás do avanço nazista, do nacionalismo socialista alemão - que não pode-se entregar-se senão à esquerda, pois até os meios de angariar votos pela publicidade repetem-se.
O solo da realidade destas histórias de manifestações so faz saldo a algo estranho: a insensatez e a selectividade. A mais são só protestos que a surrada democracia permite, mesmo sem pestanejar ao perigo.
Mas como há liberdade de manifestação e reunião que deixem passar, não é?
Eustáquio Silva (11/06/2016)