Existiu certo pensador inglês que achava que todos nós nascíamos como Marte e queríamos as guerras, mesmo aos brinquedos infantis. Para tal pensador inglês seria preciso que nós déssemos os nós brinquedos - e liberdade - para uma criança mais forte, eleita e bem mais preparada (por nós mesmos???) para que esta garantisse que nós tivéssemos como "brincar" sem relhar o direito do outro. Este novo "dono do jogo" deveria dictar as regras e praticar sua função de juiz e determinar quem estaria certo ou errado em uma partida que seja. Ora lá se isto daria certo. Começou-se a pensar quem seria este escolhido e porque este seria o escolhido. Logo a celeuma agora era pela escolha e não pela necessidade. Lá vão mais uns maltes de cerveja.
E aí veio-se das bandas francófonas outro sujeito a dizer que todos nascemos como anjos de candura. Que o que corrompe-nos é justamente este viver em sociedade com pessoas, advinhem, ruins, mesmo que todas sejam boas. Esta actitude não só era suspeita como era digna de pena para com todos os que estavam a participar. do jogo. O jogo aí era para conter a desigualdade que os próprios jogadores impunham-se ao envelhecerem (sic). Uma auténtica briga generalizada pela acção de dominar, pois entrou em cena algo pior: uma actividade paranormal chamada "poder" junto a outra entidade chamada "governo" civil que faria com que pessoas sãs perdessem a sanidade diante delas. Isto até que dá um caldo um pouco grosso, mas... Só isto. Depois a "fome" regressa a embrulhar o estómago.
Aí veio outro indivíduo que disse que "vamos mudar de jogo", damos forças a só alguns e os outros "eles" estarão fora da brincadeira. Com uma régua ideológica, eles simplesmente ceifaram a vontade de uns, de uma grande maioria, e criaram uma narrativa bem bonita sobre horizonte, ajudar aos menos favorecidos, aos brincantes mais frágeis e dominá-los justamente por mantê-los fracos e aí todos começaram a achar que isto era o suficiente para o jogo ser bem jogado. Ah, ledo engano! O jogo era somente "para nós". Nós, nós, nós, eles, eles, eles, e quem são? O lucro dos jogos sempre nas mesmas calcinhas e mesmos fundilhos e ninguém a saber o que era. Como saber?
Como este texto irónico, como todos, só quis trazer elementos errados descritos acima, pode ser que em outro indivíduo encontre alguma razão de ser. Fazemos o que queremos para ganhar ao jogo. Mas o que queremos fazer? Depende da ocasião. Embora muitos dos terceiro grupo queiram apropriar-se deste segundo ponto o pior está ainda por vir: um sanho de discussões e de "nós x eles" que tornou-se hegemonia até na cultura. Pobres somos nós que queríamos somente uma partida pequena de gamão.
Eustáquio Silva (05/06/2016).
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